7 de jun. de 2014

Toing!!!


Um desastre em Florianópolis! Um dos finais de semana mais tristes da história dessa cidade. A última manhã de sábado dos bares do Alvim e do Zezinho no Mercado Público. Uma tragédia orientada por lei? Ela manda fazer isso?
Precisamos rever com urgência a Lei 8.666/93 que, muitas vezes, pode jogar contra interesse públicos, interesse das cidades, das pessoas. E não estou me referindo apenas ao Mercado Público de Florianópolis. Isso serve para todos os mercados públicos por todo o Brasil. A modalidade concorrência assegura o leva quem der mais. Cultura, costumes, hábitos, história, tudo isso é jogado no lixo, desconsiderado, e o capital $$$ fala mais alto.
Espanta, em Florianópolis, a passividade como alguns setores, na verdade alguns amontoados aceitaram tudo isso. Vozes que defendem, por exemplo, a farra do boi como cultura, tradição, como identidade, expressão de nossa gente, que se alça a condição de defensor da cidade (que vergonha ter que dizer isso, mas é verdade) sequer deu um pio sobre a dinamite que explodiu o Mercado Público, e outros tantos estão ate contentes e curtindo. Boatos circularam ontem que certos políticos (e esses bois tem nome) metidos a gestores públicos, gente que na hora de pedir voto passava por la batendo nas costas de todos estava radiante, e deve estar também hoje, falando que ia ate o Mercado curtir a tristeza da turma - para ele turma; para outros, ou para a maioria, a cidade em sua mais digna e original representatividade.
  • Irineu Jose Nunes Kiko, acho que precisamos levantar bem esta história de LICITAÇÃO, pois não foi nesta gestão que iniciou, acho até, que já pegaram o barco andando. Porém, cabe ressaltar que tem muitas pessoas fazendo comentários aqui neste espaço que por muitas vezes presenciei implorando que o Mercado Público deveria passar por uma LICITAÇAO (será que so agora ficaram sabendo da lei 8666?) fazer dircurso popuilista é fácil, o dificil é encar os fatos depois. Ouvi muitas pessoas reclamando que no Alvim só ia ricos, e que o seu Zézinho vendia cerveja quente, atendia mal, não investia nada no espaço, que tinha baratas etc e tal. Vamos aguardar, quem sabe, vamos nos acostumar com um espaço um pouquinho melhor, quem sabe até com banheiros em condições de uso, com comerciantes que aceitem Cartão de Crédito, que forneçam notas fiscai, que vendam produtos da terra, portanto, vamos torcer que possa melhorar. Um abraço Kiko, e com certeza em breve iremos nos encontrar no Mercado tomando aquela gelada, jogando conversa fora e sendo fotografados pelo velho BRUCHO. kkk
  • Narbal Silva Muito bem posto amigo Henrique Filho!
  • Henrique Ortiga Filho Gostaria de pedir a atenção de vocês para três coisas no vídeo do Cacau. 
    1 - Bar do Alvim BareFiambreria, o templo da boemia florianópolitana. 
    2 - Quando ele diz que "é uma estupidez (ou ignorância) fechar isso aqui (o bar) por causa de dinheiro.".

    3 - no final, quando a imagem sai do Mercado (qdo o Cacau devolve para o Mario Motta e para a Adriana no estúdio) a imagem que entra na tela deles, escrito Público X Privado. O JA na sexta-feira tratou sobre problemas da coisa pública sendo administrada e usada como se fosse privada, mais especificamente uma matéria sobre um carro do Estado sendo usado por funcionário público, e ate pela namorada do cara, mas a imagem Público X Privado entra muito bem no assunto do Cacau, para fechar o quadro dele. Eu estava ali do lado. Na verdade estávamos todos juntos ali na mesa do Zezinho, mas ele chamou para rua pela claridade.
  • Henrique Ortiga Filho Irineu Jose Nunes, eu mais do que ninguém, NINGUÉM nessa cidade lembrava com frequência, sim, a necessidade de melhorias no Mercado, reclama, sim, da cerveja quente no Zezinho, e todo mundo sabia disso. Havia problemas no mercado, havia, sim, alguns, ou ate muitos, mas para matar o carrapato deram um tiro de 12 na barriga da vaca, e ai mataram o carrapato, a vaca, o bezerro do lado dela, o cachorro que estava andando la atras, furaram o tonel de leite, enfim, destruíram a fazenda. 
    É claro que precisava de algumas mudanças, melhorias, ajustes, reforma, um regimento interno para dar um padrão de atendimento, por exemplo, com horários, todos, ou a maioria do bares e restaurantes oferecerem no cardápio frutos do mar (o que, por incrível que pareça não era assim), pagamento com cartão (idem, não era assim), CLIMATIZAÇÃO (é impossível circular no interior das alas nos dias de forte calor), uma atenção especial com o lixo, com os resíduos de pescado, regulamentação COM FISCALIZAÇÃO dos caminhões, que algumas vezes por dia travavam aquele trecho atrapalhando a mobilidade, etc, etc, etc. 
    Aproveitando, ate os últimos momentos ontem circulavam cochichos pelos corredores que o que deveria ter sido lícilto (licitação vem de licitude, coisa lícita, que a lei permite) não foi bem assim. E falando em licitações, contratos públicos, permissões e o escambau, alguém saberia me dizer como esta, ou como ficou a situação dos táxis, que o Cesar chegou falando GROSSO que ia moralizar e tal? Ao mesmo tempo, o que se viu ate agora na cidade foi exatamente o contrário (no mercado).

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