GUGA VAI... CACAU FICA... E O KIKO SEMPRE MISTURANDO FARRA DO BOI

Esse Kiko é chato com isso, né? Barbaridade! É verdade... mas eu sou obrigado. Assim como, de novo, sou obrigado a citar o Cacau, ainda que o K1 não tenha em sua razão de existir reproduzir sua coluna.

Há poucos dias o Guga deu uma entrevista ao DC onde cogitou deixar Floripa, digamos, por desgosto em vista de alguns problemas. Entendi essa nota do Cacau abaixo como uma leve rebatida, o que é, rebater, especilidade do Guga como ex-tenista e não do Cacau, mas essa, ao meu ver, o Cacau levou. 

Admiro e respeito o Guga mesmo não sendo grande conhecedor de Tenis. Poderia ate postar aqui os tantos rascunhos e anotações de há quanto tempo penso em tentar trazê-lo para a luta pelos animais, pela paz na cidade, pelo Mercado Público, pela Ponte Hercílio Luz, etc, etc, etc, mas a questão dos animais em primeiro, sim, visto que é minha principal bandeira.

A esperança era (ou digamos ate que ainda é) grande, assim como a preocupação de poder ouvir como resposta, por exemplo, que é a favor da farra do boi. EU NÃO ESTOU DIZENDO QUE ELE É A FAVOR, QUE DEFENDE A FARRA, NADA DISSO. Estou dizendo que não sei a opinião dele sobre, mas o fato de nunca ter dito uma só palávra (eu pelo menos nunca ouvi) me deixa em dúvida.
Bom, mas isso deve ser mesmo só exagerada preocupação de minha parte. Todavia, exagerada ou não, tem suas razões.

Nosso tenista foi criado no Itacorubi, entre o Corrego Grande, o Pantanal e o Saco Grande, região onde senão rola hoje como antigamente, no passado as farras comiam soltas. 

Digo sempre que nem todo farrista corre atrás dos bois. Muitos gostam e participam de outras formas.
Tenho diversos amigos e conhecidos que curtem farra do boi, e não por isso deixei de falar com os caras. É claro que com os 100%  ignorantes que não abrem dialogo, etc, não perco meu tempo, não gasto saliva, e quero mais é que se... 

Mas um caso assim como o do Guga, como de outras figurinhas dessa cidade, ter amigos de um lado tipo como nas farras, pode fazer com que prefiram o muro, a indecisão, o silêncio... e o silêncio...   

Sim. Há muito penso, sim, em contar com o apoio de peso do Guga, como um grande idolo que é, na luta pelos animais, pelo que presta nessa cidade, ao mesmo tempo que, como também ja disse, a dúvida de uma surpresa me preocupa também, e é o que estou trazendo aqui agora. 

SER A FAVOR DA CIDADE, DE SUAS COISAS E SUA GENTE DE BEM, SEM SOMBRA DE DÚVIDA IMPLICARÁ SEMPRE EM NÃO GOSTAR DE MUROS, DESAPROVAR FARRAS DO BOI E OUTRAS FARRAS E PONTO FINAL. 
Tolerar a farra do boi é estar a um passo de tolerar outros tipos de violência.

Prometo a vocês que quando tiver a posição dele, informo ao mundo aqui no blog e em centenas de outros blogs e sites semelhantes, e nas mais variadas formas de comunicação (redes sociais, etc) possíveis.

O Kiko mistura tudo, sim. É. Mas como será que essas pessoas que citam problemas da cidade, que dizem que vão embora por causa da violência classificam farra do boi? Será a bestialidade está para eles entre as coisas que prestam? Será que consideram uma manifestação cultural que deve ser preservada e bla bla bla?

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CACAU MENEZES - DC, 04/10/2011

Para sempre

Não tenho dinheiro para morar no estrangeiro nem prestígio e talento para encarar Rio e São Paulo, mas mesmo se tivesse, não deixaria esta cidade por nada, até porque minha vida, meu trabalho, meus amigos, meu mundo, minhas conquistas estão todas aqui. Nunca sairei. Nem mesmo para buscar felicidade e segurança. Meu caso com Floripa é como o casamento, para os piores e melhores momentos. Já vi muita gente se aproveitar da cidade, mas na hora do pior, que era pra ficar pra ajudar a mudar, sumiram. Cacau ficou. Trazendo as novidades, valorizando nossa gente e nossas belezas, pichando os muros com a frase Acorda, Floripa!, defendendo-a dos inimigos, que são muitos, tudo isso de alguma forma para deixá-la, como apontou o The New York Times, o melhor point da América Latina.
Quem quiser sair, boa viagem! Aqui ninguém mais faz falta.
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O que disse o Guga?

“Florianópolis dá decepções no âmbito político muito emblemáticas. A gente vê no setor imobiliário, em instâncias públicas, de corrupção, principalmente . Não posso ver o poder público com um foro para me beneficiar, o poder público tem que ser parceiro, e não sugar tudo o que for possível. Essa situação de desgosto levou as pessoas boas a se afastarem. Quem quer contribuir logo pensa: “Ah, política eu não estou a fim”. E a chance de cair (o poder) nas mãos de quem queira se aproveitar é muito grande.”

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