28 de set. de 2011

UMA PERDA IRREPARÁVEL

Lembram da Wangari Maathai, do vídeo que soltei por email no último dia 21, Dia da Árvore?
Pois dias depois ela faleceu aos 71 anos no Quênia.


Não sei se todos assistiram ao vídeo que foi por email. Aqui está uma edição com um pouco mais de qualidade.

Wangari Mathaae - NatGeo


Clique aqui >  MORRE WANGARI MATHAAE

Wangari Mathaai foi a primeira mulher africana a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 2004. Respeitada pelo corajoso ativismo social e pela enfática defesa do meio ambiente, Mathaai, também primeira mulher da África central e oriental a obter PhD e também a primeira professora (mulher) da Universidade de Nairóbi, fundou o Movimento "Green Belt" (cinturão verde). Durante 30 anos, o movimento mobilizou as mulheres pobres de seu país a plantar 30 milhões de árvores.
Maathai também juntou-se à luta contra a ditadura de Daniel arap Moi, e seus esforços para parar a desenfreada ocupação de terras por políticos poderosos colocaram-na em conflito com autoridades. Presa diversas vezes, tornou-se heroína em seu país.
Em reconhecimento a seu trabalho, o comitê de seleção do Nobel disse em 2004 que a líder enfrentou um regime repressor no Quênia e que suas "únicas formas de ação contribuíram para atrair a atenção para a opressão política".
No discurso que proferiu ao receber o prêmio, a ativista disse que a inspiração pelo seu trabalho vinha de suas experiências infantis em uma zona rural do Quênia, onde viu de perto o desmatamento dos bosques, que eram substituídos por lavouras comerciais, e a destruição da biodiversidade e da capacidade da selva de conservar água.
Maathai tinha 71 anos e deixa três filhos e uma neta.
(Marcílio Souza | Valor, com agências internacionais)

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Fonte:O Globo

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