É de arrepiar ver as pessoas, principalmente as crianças jogando todas do mesmo lado nessas questões que envovem o meio ambiente, a vida.
Um amigo nascido e criado no Pantano do Sul, me contou que certa vez apareceu uma tartaruga ernorme, gigantesca, na praia, parece que também trazida pelas redes de pesca. Uma conhecida figura de lá, dono de restaurante e defensor da farra do boi (tentou se eleger no rastro de sangue dos animais que soltou por lá em farras), simplesmente mandou uma meia-dúzia de porretadas na cabeça do bicho, provavelmente mais velho que o avô dele, e fizeram um sopa. Tiraram as barbatanas no pobre animal e o deixaram vivo na praia sendo picado pelos urubús. A tal sopa essa, que em poucas hora certamente ja estava na rede de esgoto, que não matou a fome de ninguém, acabou com uma vida centenária. A natureza levou anos para que o animal alcançasse aquele tamanho e formosura, e em minutos a estupidez humana a jogou na rede de esgoto, sem falar do que restou sendo picado vivo pelos urubús.
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DC, 29 de janeiro de 2011
Um amigo nascido e criado no Pantano do Sul, me contou que certa vez apareceu uma tartaruga ernorme, gigantesca, na praia, parece que também trazida pelas redes de pesca. Uma conhecida figura de lá, dono de restaurante e defensor da farra do boi (tentou se eleger no rastro de sangue dos animais que soltou por lá em farras), simplesmente mandou uma meia-dúzia de porretadas na cabeça do bicho, provavelmente mais velho que o avô dele, e fizeram um sopa. Tiraram as barbatanas no pobre animal e o deixaram vivo na praia sendo picado pelos urubús. A tal sopa essa, que em poucas hora certamente ja estava na rede de esgoto, que não matou a fome de ninguém, acabou com uma vida centenária. A natureza levou anos para que o animal alcançasse aquele tamanho e formosura, e em minutos a estupidez humana a jogou na rede de esgoto, sem falar do que restou sendo picado vivo pelos urubús.
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DC, 29 de janeiro de 2011
CURADA
De volta para casa
Após um mês em cativeiro, a tartaruga Verde foi devolvida, ontem, ao mar
Em cativeiro há um mês, uma tartaruga da espécie verde foi devolvida ao mar ontem na Praia Mole, leste da ilha. A iniciativa é parte do mutirão ecológico realizado no Centro Desportivo Arágua, uma das embaixadas do Floripa Tem, em Florianópolis.
A ação emocionou boa parte do público, que aplaudiu quando a primeira onda levou o animal em direção para alto-mar. A publicitária Ângela Gonçalves acompanhou tudo com a filha Gabriela, de 9 anos, que soltava gritos de incentivo para o bicho durante a soltura.
– É realmente emocionante. Você consegue ver a vontade que o bichinho tem de viver. Ele mal encostou na areia e começou a se esforçar para encontrar a água, afirmou Ângela.
A tartaruga, que tinha entre 5 a 7 anos, foi encontrada enrolada em uma rede de pesca na Praia dos Ingleses, Norte da Ilha, em Dezembro de 2010. Ela foi tratada pelo Projeto Tamar durante esse período para que tivesse condições de retornar ao seu hábitat natural.
Segundo a entidade, a principal causa da chegada da espécie ao Tamar é pela ingestão de pedaços de plástico. No verão, chega-se a recolher de dois a três animais por semana.
De acordo com o biólogo Aurélio Melo, a tartaruga tem 100% de chances de sobreviver na volta ao mar.
– De cada dez que chegam, no máximo duas sobrevivem.
O mutirão ecológico teve outras atividades que contou com a participação de centenas de pessoas. Crianças e adultos participaram de ações de educação ambiental de ONGs e de entidades parceiras como o Arágua, Floripa Amanhã, Grupo de Escoteiros Universo, projeto TAMAR, Nosso Lixo e Comcap.
Logo após a soltura do animal, todos foram convidados para participar do mutirão de coleta de micro lixos na beira da praia. foram retiradas pontas de cigarros, pedaços de plástico, tampinhas e outros materiais foram recolhidos, principalmente por crianças, que se engajaram no trabalho para deixar a Mole mais limpa.
A ação emocionou boa parte do público, que aplaudiu quando a primeira onda levou o animal em direção para alto-mar. A publicitária Ângela Gonçalves acompanhou tudo com a filha Gabriela, de 9 anos, que soltava gritos de incentivo para o bicho durante a soltura.
– É realmente emocionante. Você consegue ver a vontade que o bichinho tem de viver. Ele mal encostou na areia e começou a se esforçar para encontrar a água, afirmou Ângela.
A tartaruga, que tinha entre 5 a 7 anos, foi encontrada enrolada em uma rede de pesca na Praia dos Ingleses, Norte da Ilha, em Dezembro de 2010. Ela foi tratada pelo Projeto Tamar durante esse período para que tivesse condições de retornar ao seu hábitat natural.
Segundo a entidade, a principal causa da chegada da espécie ao Tamar é pela ingestão de pedaços de plástico. No verão, chega-se a recolher de dois a três animais por semana.
De acordo com o biólogo Aurélio Melo, a tartaruga tem 100% de chances de sobreviver na volta ao mar.
– De cada dez que chegam, no máximo duas sobrevivem.
O mutirão ecológico teve outras atividades que contou com a participação de centenas de pessoas. Crianças e adultos participaram de ações de educação ambiental de ONGs e de entidades parceiras como o Arágua, Floripa Amanhã, Grupo de Escoteiros Universo, projeto TAMAR, Nosso Lixo e Comcap.
Logo após a soltura do animal, todos foram convidados para participar do mutirão de coleta de micro lixos na beira da praia. foram retiradas pontas de cigarros, pedaços de plástico, tampinhas e outros materiais foram recolhidos, principalmente por crianças, que se engajaram no trabalho para deixar a Mole mais limpa.
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