13 de ago. de 2010

Desmontando a estupidez!

Um indivíduo estava atravessando uma fase de muito trabalho na empresa. Chegava a trabalhar até quinze horas por dia, saía do escritório de madrugada. Um dia, chegou em casa e ligou a televisão para assistir ao noticiário. Dali a pouco seu filho aproximou-se e pediu: ”Pai, vamos brincar?” E o pai, sem tirar os olhos da televisão, disse: “Filho, eu estou ocupado, você não está vendo? Vá brincar com seu irmão”. Obediente, o menino saiu.

Passados alguns minutos, ele voltou e perguntou: “Pai, quanto você ganha por hora de trabalho?” Chateado, o pai respondeu: “Filho! Já não falei que estou ocupado, que estou assistindo ao jornal? Vá brincar com seu irmão, converse com sua mãe, não me dê trabalho porque agora eu estou ocupado”.
O menino saiu e, depois de um tampo, voltou e perguntou novamente:“Pai, quanto você ganha por hora de trabalho?” Desta vez, o pai explodiu: “Você não tem educação? Não tem respeito por seu pai, que trabalhou o dia inteiro e está cansado? Cale a boca! Vá dormir, hoje, sem jantar, e fique quieto senão vou lhe dar uma surra!”

Apavorado, o menino subiu para ao quarto. Quando terminou o telejornal, o pai se deu conta do quanto tinha sido injusto com o filho, que, afinal, só queria brincar e ficar com ele. Correu até o quarto, abriu a porta e viu que o filho já estava dormindo. Aproximou-se da cama e notou a fronha ainda molhada apelas lágrimas do menino. Sentiu o coração apertar, tocou no garoto e disse: “Filho! Acorde para a gente jantar”. O menino acordou assustado e pediu: “Pai, por favor, não me bata. Eu vim dormir como você mandou”.

Aquela resposta apertou ainda mais o coração do pai, que, comovido, disse: “Filho, desculpe o papai. Eu estou com muitos problemas no trabalho e acabei descontando em você, que não tem nada a ver com isso. Eu tenho de arrumar tempo para a gente brincar, ficar mais tempo juntos, aproveitar mais a vida. Vamos descer e jantar juntos, quero conversar com você e saber como foi o seu dia”. E o menino, feliz, perguntou: “Pai, quanto é que você ganha por uma hora de trabalho?” Ele pensou, fez as contas e respondeu: “Olha, filho, eu ganho dez reais por hora de trabalho”.

O menino encarou o pai e pediu: “Pai, me empresta três reais?” Com aquela culpa toda, o pai pegou três reais e deu para o filho. O menino, então, tirou do bolso da bermuda um monte de notas e moedas, empilhou-as na mão e estendeu-as ao pai, dizendo: “Pai, aqui tem dez reais, você vende uma hora do seu tempo para a gente brincar junto?”

Roberto Shinyashik, do livro “O Sucesso é Ser Feliz”.

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