5 de dez. de 2009

Praia 43

No mês passado, novembro, o artista plástico mineiro Piatan Lube demarcou
com uma faixa azul de três quilometros os limites onde o mar batia na região central de Florianópolis, que, segundo ele, deverá desaparecer (a faixa) em três meses com a chuva e o fluxo de pessoas. Piatan é mineiro mas mora em Vitória (ES) onde ja fez um trabalho idêntico. Vejam nessa foto abaixo de Hermínio Nunes DC, edição de segunda-feira, 23/11, típica, pelo pouco ou nenhum movimento, de um domingo.


Foto:Hermínio Nunes, DC, 23/11/09

Rua Francisco Tolentino - Centro

Foto:Kiko

Sexta-feira, 04 de dezembro, os alunos do Curso de Teatro e Performance da Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC, realizaram um manifesto denominado Praia 43, questionando o uso do espaço público em Florianópolis, dos aterros, enfim. Com roupas de praia, pranchas de surf, jogando volei e
frescobol, espalhados em cadeiras, tomando caipirinha, etc, num pequeno
espaço junto ao Mercado Público caracterizado com areia de praia espalhada, eles conseguiram, sem dúvida alguma, atrair a atenção dos transeuntes que são milhares no final da tarde por ali.


Observem a faixa azul pintada por Lube em novembro

Se o mar estava aqui...

...queremos nossa praia de volta


Foto: Edio Mello

A arte dando o recado. O grupo de teatro absorveu a mensagem do artista plástico, enriqueceu e com autenticidade completou a ideia. E por que Praia 43? Não perguntei, mas acredito que pelo fato de Floripa ser conhecida como a ilha/cidade de 42 praias e essa - ali onde o mar batia - a quadragésima terceira.

Um comentário:

  1. Falando em final de tarde na região do Mercado Público, o Dilmo, quando vê o movimento (grande) em direção ao Ticen, diz que é a hora da vazante, quando as tainhas ovadas passam aos montes (rsrs), assim como de manhã, quando estão chegando, que é, segundo o Dilmo, a hora da enchente. rsrs
    Que figura!

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