8 de jun. de 2014

Projeto de humanização desativa espaço mais humanizado. Durma com um barulho desses.





A primeira imagem à esquerda identifica a fonte - Notícias do Dia (capa), edição 24 e 25 de agosto de 2013. A segunda, também pequena, e também à esquerda, destaca a nota (de capa, ao lado da foto), mas chamo a atenção para a terceira, a maior, logo abaixo.
O secretário Dalmo Vieira Filho, em em entrevista ao ND no ano passado, fala sobre o projeto da gestão Cesar Sousa Jr, de humanização do Centro da cidade, projeto este que começou atrapalhado.






Não tenho absolutamente nada pessoalmente contra o secretário, mas a matéria diz que Vieira compara a cidade a um organismo vivo, só que esse conceito não é dele e sim de Fritjof Capra, compartilhado com diversos outros autores. Todos os livro de planejamento urbano obrigatoriamente citam Capra. Ponto. 

Dito isso, sobre os equívocos do projeto de humanização, sinceramente não dá para entender os caras. Estão fechando algumas ruas próximas a bares pelo Centro aos sábados, promovendo feiras de moveis usados, de artesanato, evento musicais, exposições de pinturas (nosso amigo Calazans participou), ok, muito bom, mas junto disso apontaram para o Mercado Público o mesmo fuzil que disparou contra o Miramar, o Ponto Chic e outros pontos de encontro da cidade e mataram o espaço que concentrava a maior quantidade de pessoas por metro quadrado nas manhãs de sábado nessa região. Resumindo, o projeto de humanização começou matando o espaço mais humanizado. Meu Deus! Vão ser incompetentes assim lá pras bandas... das secretarias da prefeitura de Florianópolis! 

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