11 de out. de 2011

Show de bola!

Bacana a matéria do Notícia do Dia, e claro, não menos bacana o desfile e o envolvimento da comunidade de Santo Antônio.
E dizer que outros (é claro que nesse caso os farçantes confundidos com os verdadeiros defensores da cultura açoriana) se divertem judiando desse mesmo animal. Alias, animal que arrastou e ainda arrasta nas costas os arados de boa parte da nossa lavoura, da agricultura familiar desse Estado, sem falar no carro de boi, desse ai do desfile, usado para transportar a produção, mandar os filhos para a escola, compras, emergências, etc, etc, etc.
Para os falsos tradicionalistas DESFILE DE CARRO DE BOI, não tem a menor graça, e o olhar deles para esses animais é o dos bárbaros sedentos por sangue, que nada mais são senão peças do Pão e Circo.
Por conta do seu vasto leque de etnias com forte influencia europeia, Santa Catarina tem uma dívida enorme com essa criatura, o boi, que ajudou a desbravar esse Estado, escrever sua história, ironica e historicamente também usado para divertir os que não tem a mesma visão sobre a verdadeira riqueza da cultura açoriana. Graças a Deus a farra do boi não tem tanta força na região de Santo Antônio como em outras partes da ilha.
Observe as imagens. Dá para admitir que encerredo o desfile, assim como o trabalho diário na lavoura, esses animais sejam usados para o deleite de quem vai se divertir com seu sofrimento, sua dor e desepero?
Desculpem, mas se o fanático aqui sou eu, por favor, desista agora desse blog.


Veja a diferença entre as imagens da matéria do ND e essa a seguir, por exemplo, que mostra a  imbecilidade cultivada.
O apagão
... mental... cultural... espiritual...


Voltando à matéria do ND... 
Notícias do Dia, 10/10/2011


Um comentário:

  1. Fungo no cangote no estilo zagueirão, sim, e não tem moleza para farristas.
    Não coloco no mesmo patamar dois ditos nativos das regiões mais pacatas por aqui, que enxergam esse animal com muita diferença.
    Um, olha para o bicho como parceiro na lida diária, cuida, respeita e valoriza o animal.
    O outro, olha para a mesma criatura e a primeira coisa que lhe vem à mente é sangue, pensa em feri-lo e vê-lo fugindo sangrando em desespero, e se realiza com isso.
    Desculpem, mas um ai é meu conterrâneo, sim, e o outro é bandido sanguinário.

    KIKO

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