13 de abr. de 2011

Sociedade Mundial de Proteção Animal - WSPA

Como diz o Halem, email da madrinha Elizaberth

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Elizabeth <elizabethmacgregor@wspabr.org>
Data: 13 de abril de 2011 12:09
Assunto: Manifestação Farra do Boi e Puxadas de Cavalos

Antes de abrir um escritório no Brasil, em 1991, a primeira ação da WSPA em nosso país foi contra a Farra do Boi. Em 1989, um grupo de representantes da WSPA do escritório de Boston esteve em Santa Catarina para se reunir com protetores locais e representantes da ACAPRA, que teve como um de seus fundadores o Halem Nery. Nesta ocasião a WSPA fez uma mobilização internacional colocando o tema em foco global e deu suporte diretamente à ACAPRA e à SOZED-RJ, cuja presidente Claudie Dunin foi a responsável pela vinda da WSPA para o Brasil. As duas entidades se tornaram, inclusive, as primeiras afiliadas da WSPA.
Ao longo dos anos, a WSPA participou ativamente com suporte financeiro e logístico nessa luta que reuniu ONGs de proteção de outros estados, como o Rio de Janeiro e São Paulo, que foram incansáveis até conseguirem a proibição da prática pelo STF em 1998. Após a proibição, a prática foi se reduzindo mas se concentrando em alguns polos, como Governador Celso Ramos e incrivelmente persiste até hoje. WSPA continuou com seu apoio, não só financeiro mas com sua presença em reuniões com governadores, prefeitos, promotores, forças policiais e em manifestações públicas. Com a criação do Instituto Ecosul, as ações se tornaram mais abrangentes, incluindo ações a longo prazo e preventivas como programa de educação em vários municípios, parcerias com o Ministério Público e outros.
Este ano, mais uma vez o Instituto Ecosul se mobiliza para fazer frente não só à Farra do Boi mas também à prática da Puxada de Cavalos, junto com a APRABLU e AMA Bichos, com o apoio da WSPA, do Forum Nacional e de uma longa lista de ONGs de proteção animal.
Elizabeth MacGregor
Gerente de Desenvolvimento
WSPA Brasil

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MANIFESTAÇÃO CONTRA A FARRA DO BOI E PUXADA DE CAVALOS EM FLORIANÓPOLIS
Dia 15 de abril de 2011, organizações de defesa dos direitos dos animais e ativistas independentes estarão realizando manifestação em Florianópolis contra a "farra do boi", que mesmo criminalizada ainda é praticada em algumas comunidades catarinenses e contra as "puxadas de cavalos", realizadas em Pomerode e outras cidades de Santa Catarina.
A "farra do boi" consiste na perseguição de bois soltos nas ruas das comunidades praticantes. Centenas de pessoas,  a maioria alcoolizada, a pé, em motos e automóveis, perseguem, torturam e maltratam os animais que em fuga se lançam contra cercas de arame farpado, invadem residências e estabelecimentos comerciais e entram no mar. Via de regra, os animais morrem devido aos ferimentos, afogados ou são posteriormente abatidos e a carne se transforma em churrasco para os participantes.
A "puxada de cavalos" é uma competição que obriga uma parelha de cavalos a arrastar uma carreta conhecida por "Zorra", sem rodas, com sacos de areia cujo peso total varia de 1.000 a 2.500kg por um percurso de 24 metros em uma pista improvisada com lama.
 Arrastar esta carga em uma carreta sem rodas em um trecho de chão e lama pode dobrar o peso da carga devido ao atrito com o solo. O esforço físico exagerado imposto aos animais leva a um quadro de exaustão e destruição da estrutura muscular, insuficiência renal e sofrimento orgânico que pode culminar em suas mortes.
Ocorre também sobrecarga das funções cardiovascular e respiratória com elevação da pressão arterial além de sofrimento mental pela situação de subjugação e estresse a que o animal é submetido. 
Em abril de 2010, um grupo de ativistas pelos direitos dos animais que protestava pacífica e ordeiramente foi brutal e covardemente agredido pelos praticantes de uma puxada de cavalos em Pomerode resultando em vários manifestantes hospitalizados com ferimentos e fraturas graves.
Durante a manifestação do dia 15 de maio organizada pelas ongs Instituto Ambiental Ecosul, ApraBlu, AMA Bichos,  com apoio da WSPA Brasil, Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e outras 30 entidades catarinenses e nacionais, será colhido abaixo-assinado que será entregue na Assembléia Legislativa com um documentos das organizações, solicitando uma lei que proíba as puxadas no estado.
Outras organizações parceiras também estão promovendo o abaixo-assinado em suas regiões de atuação.
Escreva educadamente protestando e solicitando providências das seguintes autoridades catarinenses:
Comandante da Polícia Militar de SC- Cel. Nazareno Marcineiro
Sub Comandante da Polícia Militar de SC-Cel. Valdenir Cabral
Ouvidoria Geral do estado de SC-
Cel. Dejair Vicente Pinto-Ouvidor Geral
CME-Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente
Ministério Público de SC
Deputados Estaduais:
Ada Faraco de Luca                  
PMDB
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PPS 
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PCdoB 
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PDT 
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PP 
PT 
Instituto Ambiental Ecosul
Florianópolis/SC

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