Reproduzindo email de agora de manhã.
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"Oh, Zé, olha ai... o meu cavalo é mais forte do que o teu."
"Juca, queres apostar como o meu cavalo tem mais força do que o do Manoel?"
Sim, amigos, os cavalos (animais) deles precisam mostrar força porque as pobres bestas sem saber estão admitindo impotencia, que não existe cavalo algum de força em si mesmos, e por isso precisam ver musculos, energia, sei la.
Meus Deus, nem australopithecus fazia isso. Deus me livre!
Os fracotes continuam apostando, disputando força, mas a força dos animais. Em pleno terceiro milenio essa gente se diverte com puxadas de cavalo, rinhas de animais, farra do boi, rodeios, circos com bichos, etc. As pobres bestas acreditam que as outras espécies vieram ao mundo para divertí-las. Socorro!
Assim como acontece na farra do boi, dizem que um veterinário (... é possível imaginar que tipo de veterinário) e a PM atestaram as condições e liberaram as provas. Poxa, que interessante! Isso descaracteriza a crueldade e os maus-tratos?
Engraçado que todo mundo fala da violência crescente, mas muitos que se dizem preocupados com a isso consideram essas coisas tradições que devem ser preservadas. Pobres coitados que não desceram das árvores.
Há alguns anos escrevi uma carta para o DC mais ou menos sobre isso, criando, como exemplo, um farrista que no final de um dia (sábdo/domingo) de farra chega em casa e sua filha está desaparecida. As horas passam e a jovem não aparece. Esgotado um determinado prazo de espera, a agonia continua e nada de sua filha. Na manhã seguinte a jovem é encontrada num matagal, ferida, ensaguentada, estuprada, morta.
O farrista, então, mobiliza a comunidade e todos saem pelas ruas com faixas e cartazes contra violência, pedindo paz e justiça. O pobre coitado nem se deu conta que quando sua filha estava sendo atacada ele fazia algo muito parecido, quem sabe ate acompanhado do desgraçado que saiu dali cheio de adrenalina (na mante perturbada) e foi continuar a farra com sua filha.
Kiko
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CLICRBS
27/03/2011 - 19h15min
Puxada de cavalos reuniu 400 pessoas em Pomerode
Polícia supervisionou ação dos oito manifestantes
Enquanto cerca de 400 pessoas passaram a tarde de domingo aplaudindo a puxada de
cavalos no Clube Germano Tiedt, a três quilômetros manifestantes organizavam um protesto contra a prova de resistência imposta aos equinos.
Os animais precisaram carregar até 1,5 mil quilos em uma pista de 12 metros de comprimento. Oito voluntários fixaram cartazes e faixas na entrada da localidade de Ribeirão Souto. Eles também colheram assinaturas para um abaixo-assinado que reivindica a criação de uma lei estadual que proíba a prática, considerada tradição nas cidades de origem alemã do Vale do Itajaí.
Os animais precisaram carregar até 1,5 mil quilos em uma pista de 12 metros de comprimento. Oito voluntários fixaram cartazes e faixas na entrada da localidade de Ribeirão Souto. Eles também colheram assinaturas para um abaixo-assinado que reivindica a criação de uma lei estadual que proíba a prática, considerada tradição nas cidades de origem alemã do Vale do Itajaí.
Para a Polícia Militar, os técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e o veterinário responsável pelo evento, o importante são os donos dos cavalos cumprirem as normas exigidas. Se todos os documentos estiverem em ordem, a prova pode ocorrer normalmente. E foi assim neste domingo.
A PM montou uma barreira para fiscalizar, além do trânsito, se todos os competidores da puxada tinham a Guia de Transporte de Animais (GTA). Vinte agentes se dividiram entre o posto móvel da corporação e a entrada do clube, para evitar conflito entre os manifestantes e os participantes da competição. Não foi registrada nenhuma ocorrência, ao contrário do dia 18 de abril de 2010, quando houve uma briga generalizada. Um processo por agressão corre na Justiça contra os organizadores do evento.
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