U v u l o - p a l a t o - f a r i n g o - p l a s t i a

De volta - e se Deus quiser 100% recuperado - porque o pós-operatório da cirurgia, nossa senhora, que coisa terrível... e olha que eu não sou de manhas e coisinhas do tipo.

Nos ultimos anos passei por algumas crises graves de apnéias. Essa "doença" (disturbio mecânico do sono) tem um alto indice de mortalidade. A última delas, que tive numa madrugada dessas da segunda quinzena de abril quase me apagou de vez. Não queiram imaginar, e peço a Deus que nunca nenhum de voces, seus familiares e outros queridos passem por isso.

Na verdade o dr Sebastião Kowalsky (otorrinolaringologista, que ja havia me operado o desvio do septo nasal em 93) ja tinha me indicado essa cirurgia ha alguns anos, após exame de polissonografia na Clínica do Sono, mas relutei e acabei não fazendo, talvez, ate, por falta de coragem, admito, ja que na época ele foi bem claro sobre a intervenção, a melhora na correção da apnéia e consequentemente de qualidade de vida, como tambpém dos riscos, todos, que não são poucos.

Fui ontem, quinta-feira, para o hospital, sabendo exatamente tudo que seria feito. O dr Sebastião me explicou detalhadamente e mais de uma vez. Além disso hoje no Google se acha tudo.

Eis que, portanto, depois de uns quatro ou cinco episódios terríveis de parada respiratória durante a noite nos últimos anos, e com o pior deles ainda por vir, e veio recentemente (ja relatado acima), fui submetido na manhã de ontem à uma úvulopalatofaringoplastia com o dr Kowalsky, sob a assistência do dr Antônio Grangeiro, anestesista, na Casa de Saúde São Sebastião. 

Cleci, querida, você foi demais. Não tenho palávras para expressar tanto carinho, atenção, companheirismo e Amor. 

Sem dúvida alguma não pode haver coisa melhor do que voltar de um anestesia geral (vendo e ouvindo os medicos e um monte de enfermeiras gritando espantados e dizendo abertamente que eu havia demorado para voltar) e na saída do centro cirúrgico encontrar alguém como você. Sim, o pessoal (acostumado com essas coisas) estava nervoso ao mesmo tempo que relaxando qdo voltei.

Ta tudo bem. A dor e o dosconforto nesse periodo de recuperação é realmente coisa do outro mundo.  Muitas vezes ouvi falar que isso ou aquilo era (em termos de medicina) tão simples como uma cirurgia de remoção das amígdalas, que no meu caso também foram extirpadas dentre outros tecidos, mas só posso ter ouvido aquilo de quem não sabia nada do riscado. Se uma cirurgia na garganta e região é algo simples, não sei, então, o que pode ser de risco. Será que estou puxando farinha para o meu saco? Talvez, mas vou preferir sempre estar de bem com a vida, com saúde, entre amigos e parentes queridos, a centros cirúrgicos sob sedação geral e risco eminente de um choque anafilático e/ou outras complicações.
Ai que sede!  Me aguarde, dona Skol geladinha! Me aguarde!

Quero ver se apareço na Festa do Divino na praça ainda no final de semana. Não vai dar para ir no churrasco do Otavio, marcado (ou ventilaldo) desde sábado passado para hoje, sexta, 21, quando o grupo do João Paulo vai tocar.

Mais uma vez, Cleci, preciso dizer o quanto voce foi importante. Sei onde estão os meus pés. Entrei absolutamente tranquilo para a cirurgia, confiando plenamente nos profissionais que me teriam em suas mãos, claro, assistidos por anjos e médicos espirituais, enfim, mas você foi demais.

Fotos:Cleci Livinalli   

No vestiário, pensando que tinha calçado chuteiras,

queria dar umas corridinhas pra lá e pra cá, fazer um aquecimento 

Entrando em campo...

...ah, que dizer, no centro cirúrgico

De volta ao apto...

com uma dor descomunal para engolir  

A barriga ta grande, mas tem um trevesseirinho fino e pequeno ali, ta? rsrs

Alguém ai ja teve dor de garganta das brabas? Pensem numa dor de ganganta,

mas numa dor de ganganta, eu falei! Cruzes!
Vou preferir sempre uma Skol gelada e churrasco