Dia Internacional da Mulher

Parabéns, meninas, pelo dia de hoje!

Parabéns aos MULHERÕES de verdade que não pousam na Playboy.
Parabéns, às minhas irmãs (uma delas num momento terrível, com meu cunhado internado com câncer...
força, mana!), às minhas minhas queridas amigas, minha mãe, dona Jacira, e a você, Cle, namorada, amiga, companheira, conselheira, Mulher...

Mulherões, todas, sim, porque ser MULHER é ter (e não só nos lábios) um compromisso com a sociedade, com a família, com o trabalho, com os amigos, com a comunidade, com causas por um mundo melhor.
Não basta usar saia, soutiens, bolsas, batom, ter um cabelo desse ou daquele jeito. Ser MULHER é bem mais que isso. O peso desse compromisso, independente da idade e da forma física, a balança, que tanto inferniza a sociedade das aparências, não acusa. Pobre balança!

Se eu for falar um pouquinho de cada uma de vocês o dia acaba e não termino.
Agradeço a Deus poder contar no meu círculo de amizade, com MULHERES ESPECIAIS que lutam pelos direitos das próprias mulheres, dos negros, idosos, índios, deficientes, das crianças, e acho que posso dizer ate que com um carinho especial, por ser militante dessa causa, as parceiras que militam pelos direitos dos animais.

Hoje a Câmara Municipal de Florianópolis (estarei lá), em Sessão Solene de outorga da Medalha Antonieta de Barros, estará homenageando algumas dessas mulheres maravilhosas, entre as quais minhas amigas Marilu (uma liderança na defesa dos direitos das mulheres, dos negros, etc), Ana Corina (liderança na defesa dos direitos dos animais) e Jamile Machado, minha tia, uma criatura, sem sombra de dúvidas especial, não pelos laços familiares, mas por razões que quem a conhece identifica.

Um beijo no coração de todas.

Em 1886, 19 anos depois das 157 operarias americanas terem sido queimadas vivas na fábrica textil de Nova Iorque por manifestarem decontentamento com as condições de trabalho, carga horária, salários, etc, pouco antes de ser enforcado pela participação na manifestação de 04 de maio, conhecida como A Revolta de Haymarket, que originou as comemorações de 1º de Maio, Agust Theodore Spies, tipógrafo, deixou para o mundo o recado que viria o dia em que o silêncio a que estavam sendo submetidos seria mais poderoso que as vozes estranguladas naquele dia, naquele momento.

Não ha tempo a perder, seja por essa ou aquela causa. Convoco os amigos, os homens, a se engajarem na luta pelo direitos das mulheres, a que perticipem das manifestações do Dia Internacional da Mulher, e não só nesse dia mas nos 364 restantes do ano. E também não necessariamente em silêncio, no sentido da palávra, como figurativamente sugeriu Spies, mas das mais variadas formas.