18 de fev. de 2010

Quaresma em Santa Catarina = farra do boi

De agora (início da Quaresma) ate a Semana Santa, um pequeno grupo de idiotas irá mostrar para o mundo imagens de Santa Catarina ligadas à estupidez medieval, encobertas sob o rótulo da tradição conhecida como farra do boi. Alguns calarão. Outros irão mostrar sua indignação das mais variadas formas. Escolha a sua. Se ainda não pensou nisso, que tal sair do muro agora e decidir de que lado você vai ficar?

 Tolerar a farra do boi é estar a um passo
 de tolerar outros tipos de violência


As imagens falam por si  
Foto do Diário Catarinense (19/03/2007), de matéria sobre farra do boi
na praia do Santinho em Florianópolis, onde farristas desafiam a polícia.


Veja se há alguma semelhança

Presidiários rebelados

O desafio é muito semelhante

Escolhendo a vítima para mais uma farra


A vítima pode ser um presidiário (como este acima)...
...um índio (como o pataxó Galdino, queimado vivo em Brasília)...
...uma empregada doméstica (como Sirley, espancada no ponto de ônibus no Rio de Janeiro)...
...um jornalista (como Tim Lopez)...
...uma criança (como João Hélio, arrastado de carro até a morte)...
...um andarilho (como os que durante algum tempo foram perseguidos, surrados e mortos em SP)...
...ou um boi (irracional).
Não importa. A farra pode ser a do doi (de Santa Catarina) ou qualquer outra dessas citadas acima, ou ainda a farra das torcidas organizadas, dos trotes (violentos) das universidades, etc, que nos remetem à Roma Antiga. A sociedade precisa reagir, independente da vítima e de onde ocorra o crime. 
Violênvia não tem fronteira!
Manifeste-se!
De que lado você está?

Um comentário:

  1. Só existe um lado quando se trata de violência., do agressor ou da vítima, independente do tipo de violência cometida ou sofrida, se contra os animais, ou seres humanos, seja este de diferente camada social, de espécie e assim por diante.

    O absurdo é nos defrontarmos com seres que se dizem “inteligentes”, aproveitando-se de tradições ultrapassadas como forma de diversão.

    O que mais me surpreende são as pessoas que compactuam com este fato, pessoas que deveriam combater esta imbecilidade, pessoas que se habituaram à violência diária nos canais de comunicação e até mesmo em sua convivência .

    Infelizmente somos rodeados de indivíduos acomodados que confortavelmente cruzam os braços e buscam a melhor posição “em cima do muro” para posteriormente criticarem ao invés de lutarem pelos seus semelhantes.

    Clê

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