Presépio de Cascaes

A montagem desse presépio é uma tradição iniciada na década de 70 por Franklin Cascaes, pesquisador e escritor, e pelo Peninha, historiador e museólogo. Sempre foi embaixo da figueira mas mudaram de lugar.
O diferencial está no material usado relacionado à cultura da Ilha e elementos da natureza (local) como o catuto, o cacto e as folhas de piteira. Os animais tinham (ou tem) cabeças feitas de chuchu e não poderia faltar a cerâmica (louças de barro) e balaios.

No presépio mané São José sempre vem na figura de pescador ou oleiro, assim como Nossa Senhora na maioria das vezes como rendeira com roupas feitas de conchas do mar, cabeças de porongos, olhos de sementes e cabelos de barbas de velho. As asas do anjos e a estrela são (ou eram) feitas de palmeiras tropicais. Se bem me lembro, na década de 80 ficou um ou dois anos sem ser montado por problemas entre Cascaes e a prefeitura, porque depois da exposição jogavam as peças no lixo.

Louças de barro, balaios e a renderira à esquerda